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sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Finalmente, mais noticias

Estou no terminal de onibus e meu onibus so sai a noite, entao agora tenho mais tempo pra escrever sobre os ultimos dias. To com uma preguica agora... Mas vamos la!

Comecando pela noite de segunda... O cara de quem eu falei antes era muuuuito engracado! Ele inclinava a cabeca pro lado e perguntava: "porque? porque?". E nos: "porque o que?!?!?". E ele: "porque voces sao tao amigas?", "porque ela tem estes cabelos enroladinhos assim?", "porque voces sao tao bonitas?", "porque voces sao tao distintas?". Uma figura! Depois ainda veio um cara que tocava um instrumento, nao sei direito qual era, e ele tocou uma musica brasileira pra gente.

Quando voltamos pro hostel estavam chegando uns brasileiros. E bom ver brasileiros, a gente se sente mais em casa. Bom, nao que a gente nao se sinta em casa tambem com os chilenos, rs. Falamos sobre a conversao da moeda, que todo mundo se atrapalha (eu ate agora nao sei direito o que e caro e o que nao e! so mais ou menos!) e pensamos em um jeito melhor de converter. Um deles viu num guia que e para tirar os tres zeros e multiplicar por quatro, mas como o guia ja tem um tempo e o dolar e 500 pesos mais ou menos, achamos que fica melhor tirando os tres zeros e multiplicando por 3,5. Mais ou menos isso, eu to fazendo as contas mais ou menos assim agora.

No outro dia, terca, saimos com o Pablo, um chilenos que a Jana conheceu no aviao, "hablaram" durante quatro horas no voo de Sao Paulo pra Santiago. Fomos na casa do Pablo Neruda, a La Chascona (quer dizer desgrenhada, e por causa dos cabelos da amante e depois mulher dele). E bem pertinho do hostel, umas tres quadras so. No caminho um cara que tava na rua (nao sei se cuidando dos carros, sei la) pediu pra tirarmos uma foto dele. Rs. So ele na foto, na nossa maquina. Nao entendi, vai saber, rs. Na casa do Neruda fizemos uma visita guiada. Bem legal. O cara explicou varias coisas. O Pablo Neruda que projetou a casa e sempre decorava, fazia as casas no estilo de um barco, porque ele adorava o mar. Mas nao navegava, tinha medo, entao dizia que era um marinheiro da terra. Esta casa ele fez pra amante e, depois que a esposa descobriu e ele se separou, foi morar la com a amante. A casa e cheia de detalhes e de quinquilharias. O guia disse que ele fazia festas so pra ganhar presentes, vasos, quadros, peças. Tem uma salinha que o chao e para lembrar o chao de um barco, tem ate o barulho do chao de um barco. Muito legal la, cheia de detalhes!

Depois fomos no Parque Metropolitana e Cerro San Cristobal. passamos pelo Barrio Providencia, que tem umas casas bem grandes e bonitas, e um bairro residencial. Subimos no cerro de teleferico. Tem uma vista linda! Da pra ver toda cidade quase. A cidade e muito grande. Pena que nao deu pra ver a cordilheira, porque tava meio nublado, tinham umas nuvens tapando a cordilheira. Encima tem o Cristo e um lugar com arquibancadas que eu acho que devem ser rezadas missas, algo assim. Tem muitas flores coloridas, e bem bonita a arquibancada. Na base do Cristo tem um lugar em que se colocam umas plaquinhas, pra fazer promessas. O parque e bem grande, tem piscina publica, pracas, estradinhas, mirantes.

Depois, loucas de fome no meio da tarde, fomos, eu, a Jana e o Pablo, num restaurante chamado Machu Pichu. E um restaurante peruano. As brasileiras foram com um chileno num restaurante peruano, servido por peruanos, no Chile. E a globalizacao. Muuuuito bom. Experimentamos umas comidas diferentes, como ostiliones com nao sei o que (acho que sao ostras com um molho vermelho) e camaroes picantes, que e camarao com um molho picante. Bem bom!!! Experimentamos tambem o pisco peruano (bebida) e a inka cola, um refrigerante peruano, que e amarelo. Quase morremos comendo. Rs.

Pablo foi estudar, tinha aula, e nos fomos passear mais! So temos isso pra fazer aqui, que coisa! So que eu nem me lembro mais o que a gente foi fazer... A gente passeou tanto, de um lado pro outro... Fomos tanto naquele centro, naquelas lojas, na Plaza de Armas, que nem sei mais. Acho que ficamos pra la e pra ca no centro, vendo lojas. Ah, acho que fomos na Plaza de Armas, que tinha uns caras pintando quadros, e na Catedral Metropolitana.

Depois liguei pros guris, o Felix e Janos, dois amigos chilenos que eu conheci no hostel em Buenos Aires. Eles queriam sair logo, logo, acho que porque trabalhavam no outro dia, e nos la no centro ainda! E em vez de ir logo pro hostel a gente ainda ficava parando em tudo que e feirinha de artesanato. Depois liguei de novo, mas a gente nao se entendia direito pra combinar, rs. Eles tambem sao muito enrolados! Rs! Combinamos entao de nos encontrar dali a pouco pertinho do hostel, que so assim a gente conseguiu se entender.

Encontramos eles e eles muito alegres, muito queridos. "Vanisse!!!!!! Holaaaa!!!!! Como estas!!!!!!!". Ficamos num bar, nos matando de rir, eles sao muito engracados. Depois eles queriam ir em outro bar, entao saimos. No caminho eles foram cantando Paralamas em espanhol e eu filmando, muito engracado (se prestam, rs). Fomos num outro pub bem legal. Tinha um cara cantando com um violao e e claro que o Janos foi cantar com o cara. Rimos muito tambem, tomamos cerveja chilena (Cascuda) e vinho chileno. Comemos carne, eu nem acreditei, porque a gente so tava comendo peixe e lanches, eu tava louca por uma carne! Tava muito engracada a noite, sao umas figuras!

Ah, vou escrever um pouquinho de segunda, que nao escrevi! So escrevi sobre o bebado!

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